Civilização budista
- Pensadores256
- 17 de abr. de 2019
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A CRIAÇÃO
Não há um deus criador no budismo, a religião não se inicia no começo dos tempos, mas com o despertar de Buda. O universo tal como é simplesmente sempre foi assim “desde o tempo sem início”.
O budismo considera todas as coisas como fenômenos. E nenhum fenômeno possui natureza imutável ou independente. É isso o que expressa o conceito de KUU (shunya ou shunyata, em sânscrito), comumente traduzido como vácuo, vazio, não-substancialidade, latência ou nada.
O conceito budista de kuu está associado a outro chamado de origem dependente, isto é, de que todos os fenômenos ou entidades ocorrem somente por meio do relacionamento com outros e, conseqüentemente, não possuem uma natureza isolada nem existem por si só.
Portanto, a verdadeira natureza de todos os fenômenos é a da não-substancialidade e, estes, não podem ser definidos somente sob a ótica dos conceitos de existência e inexistência.
A síntese da cosmovisão budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impermanência (Anicca) e a ausência de um “eu” independente (Anatta).
Aos olhos do Buddha, o mundo nada mais é que samsara – o ciclo de repetidos nascimentos e mortes. Para Ele, o começo e o fim do mundo estão no samsara. Uma vez que elementos e energias são relativos e interdependentes, não tem sentido especificar qualquer coisa como sendo o início. Seja qual for a especulação que fizermos sobre a origem do mundo, não haverá uma verdade absoluta nesse nosso conceito
Infinito é o céu, infinito é o número de seres, Infinitos são os mundos no vasto universo, Infinito em sabedoria o Buddha ensina assim, Infinitas são as virtudes Dele que assim ensina.

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