Civilização Grega Antiga
- Pensadores256
- 20 de mar. de 2019
- 6 min de leitura
Atualizado: 17 de abr. de 2019
A Civilização Grega extraordinária capacidade intelectual grega foi a causadora do extraordinário progresso das diversas áreas do conhecimento, as artes, a literatura, a música e a própria filosofia.
A Filosofia se esforça por conhecer de forma clara e racional a natureza, o ser humano e o universo que nos rodeia e a metamorfose que nelas acontecem.
A filosofia grega pode ser dividida em três etapas: período pré-socrático, socrático e helenístico.
No período pré-socrático, a Filosofia foi empregada para elucidar a procedência do mundo e das coisas a sua volta, foi representado pela physis (natureza) que procurava compreender através da razão a origem e as mudanças que acometeram a natureza e o ser humano ao longo do tempo; destacou-se nesta fase o filósofo Tales de Mileto.
Já o período socrático apontou para uma modificação a respeito do elemento de pesquisa da filosofia, que sai da metafísica e caminha em direção ao homem em si.
Este período destacou-se pelo surgimento da democracia que concedeu o direito de paridade a todas as pessoas que vivessem nas polis - hoje cidades – concedendo-lhes inclusive a faculdade legal de tomar parte no governo e se necessário sugerir alguma mudança na educação grega já que as pessoas tinham precisão de saber falar e persuadir as demais.
O período helenístico surgiu após o declínio político das polis e o surgimento de um conjunto de disciplinas que, além de trabalhar com a natureza e o estudo das leis do raciocínio, procuravam também dar ênfase a felicidade e a ensinar as pessoas a encontrarem a maneira correta de direcionarem a própria vida.
Nestes períodos ocorreram vários atos por parte de alguns filósofos que mereceram grande destaque, tais como: a criação da filosofia humanista por Sócrates, a fundação da Academia de Atenas por Platão e a doutrinação da lógica e de muitos outros conhecimentos como a metafísica, a moral e a política por Aristóteles.

Mito grego da criação do mundo
No princípio era o nada.
O nada era o Caos.
O que havia era a personificação da vida primordial.
Era o momento antes da criação e não havia forma.
Tudo era nada.
Nada havia porque não havia tempo nem ordem nem criação e ainda nada havia sido imposto.
Esse nada primordial se chamava Caos.
Então uma força poderosa e misteriosa impôs ordem aos elementos e Caos gerou Érebo e Nix
Érebo é filho de Caos e é a personificação das trevas.
Érebo é irmão de Nix e com ela se casa.
Nix pode também ser chamada de Noite e a filha do Caos é a personificação das trevas que sucedem o Dia.
Da união de Érebo e Nix nasceram Hemera e Éter.
Hemera é a personificação do dia e pode também ser chama da de Dia.
Hemera é a luz do dia.
Éter é a personificação do céu superior e ali a luz é a mais pura que há.
Começou assim a haver ordem.
Foi juntado material e foi moldada a terra que foi então pendurada no vazio.
Foi feita uma abóboda celeste para ser colocada sobre a terra e ela foi preenchida de ar e luz e com isso verdes planícies se formaram sobre a extensão da terra, rochosas montanhas se ergueram e vales passaram a existir.
A água passou então a rodear a terra e formaram os oceanos.
A água obedecendo a ordem divina formou então lagos e rios.
Antes era o nada e assim passou a existir a criação.
O mundo tem existência e agora precisaria ser ocupado.
Deuses ocupariam a criação.
Além dos deuses o céu seria ocupado por astros, o mar por peixes, o ar por pássaros e a terra por animais.
Mas para tudo acontecer seria preciso que existisse uma força criadora e assim nasceu Gaia que pode também ser chamada de Géia e Gé.
Caos gera também Eros, o amor.
O mito grego da criação do mundo
Gaia é a Mãe-Terra e a Grande Mãe bota o Ovo Primordial.
Do Ovo Primordial nasceu Urano para o céu, Ouréa para as montanhas e Pontos para o mar e outras partes do Cosmo.
Gaia é a Terra.
Urano é o Céu.
O mito grego da criação do mundo
Gaia e Urano então fizeram amor e assim nasceram as primeiras criaturas para habitar a criação.
Os primeiros habitantes foram os Ciclopes que eram gigantes com apenas um olho no meio da testa e os Hecatônquiros que possuíam cem mãos e cinquenta cabeças.
O mito grego da criação do mundo
Mas Urano não gostou do que foi criado e temia que os filhos usurpassem seu poder e assim os baniu para o Tártaro, o Mundo Subterrâneo.
Gaia e Urano então geraram novos seres que eram chamados de Titãs (deuses) e as Titânides (deusas).
Os seres gigantes e poderosos e os seus descendentes passariam a morar no monte Olimpo e governariam a Terra por muito tempo.
No começo, tudo era uma desordem que existia desde sempre, reinava sobre o nada, sozinho. Não se sabe ao certo se a GAIA mitologia assim diz, mas, um dia, Caos se cansou de viver sozinho e decidiu dar início ao mundo.
Então, ele começou criando Gaia, que pode ser considerada como a Mãe Terra e é cheia de força vital. Após ela, foi criado Eros para ser a divindade do amor. Por fim, o deus Caos decidiu criar o Tártaro, que nada mais era do que uma espécie de inferno grego.
O reino do Tártaro localizava-se bem perto do centro da Terra, ele ficava muito longe da superfície, assim como a Terra é distante do céu. Para se ter uma ideia, uma bala de canhão, lançada da Terra, demoraria nada mais do que nove dias completos para atingir o chão do Tártaro. No coração tartárico, existe o palácio da Noite que é envolvido por nuvens negras e é onde a Noite fica durante o dia.
tartaro_inferno_grego
Depois de algum tempo, Gaia criou Urano, que viria a ser a representação do céu e que seria também o amante de Gaia.
Valeurano ressaltar que Caos, Gaia, Tártaro e Eros eram como forças da natureza que estavam misturadas entre si, sem que houvesse um espaço certo para cada uma delas, por isso, agora, vamos contar como surgiu o espaço-tempo como conhecemos hoje.
Urano, então, tem diversos filhos com Gaia, as mulheres eram as Titânidas e os homens os Titãs, sendo que o mais importante deles era Cronos. Todos tinham uma força descomunal e sobre-humana e ainda possuíam uma beleza incrível. Como nasceram em meio ao Tártaro e das profundidades de Gaia, os Titãs eram tidos como amedrontadores, violentos e sempre fascinantes.
Juntamente a eles, nasceram de Urano e Gaia, três Ciclopes que eram iguais aos titãs, mas que tinham apenas um olho no meio da testa e que possuíam domínios sobre os elementos que seriam a origem dos poderes de Zeus: o raio, o relâmpago e o trovão.
O fato é que Urano não gosta de nenhum de seus filhos, e isso porque teme que um deles roube não somente o seu lugar como soberano, mas também Gaia. Por isso, Urano os lacra nas profundezas do Tártaro, no ventre de Gaia, e isso faz com que seus filhos e até mesmo Gaia planejam se vingar de Urano – Gaia não mais aguentava ter tantos filhos dentro de si.
Cronos então propõe que sua mãe fizesse um podão – uma espécie de tesoura – que seria usada para cortar a genitália do pai. O plano é posto em prática e depois que Cronos corta Urano, o sangue de seu pai se espalha pelo mundo e dá origem a diversas divindades.
As primeiras foram Aleto, Tisífone e Megera, que representam o ódio, a vingança e a discórdia, mas, por incrível que pareça, na mitologia elas possuem até um bom papel, pois vingavam os crimes familiares e aqueles cometidos contra a hospitalidade, dentre outros. Depois, nasceu a deusa Afrodite, personificação da beleza e do amor, mas que é capaz de tudo para impressionar a pessoa que deseja, inclusive mentir. Nasceram ainda muitas criaturas temíveis, como os gigantes.
Por causa do crime cometido e da dor sentida, Urano separa-se de Gaia e dá lugar ao espaço e, com isso, seus filhos podem crescer e se desenvolver, fato que faz o tempo começar a rodar. Cronos toma noção de que o tempo pode mudar uma situação, e por isso decide, ao tomar o lugar de poder do pai, que a história não deveria ser mudada, mas sim destruída. Isso faz com que Cronos faça quase a mesma coisa que Urano fez com seus filhos, ele decide matar sua própria prole, comendo-os.
Mas, felizmente, um deles consegue sobreviver: ZEUS!
Zeus, cresce, derrota seu pai libertando seus irmãos e vira o novo governante do olimpo. Ele cria o seres de argila, lhes da vida e os coloca na terra para viver.
Assim tudo começou!
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